10 de mai. de 2016

Avaliação: Volkswagen Golf 1.4 TSI chega a custar R$ 130 mil com a intenção de brigar com hatches premiuns

Avaliação: Volkswagen Golf 1.4 TSI chega a custar R$ 130 mil com a intenção de brigar com hatches premiuns



Veja a galeria completa Com visual sofisticado, modelo quer brigar com carros premium Lucas Henk/R7 Veja a galeria completa Highline se destaca pela quantidade de tecnologia, mas cobra caro Lucas Henk/R7

Veja a galeria completa Rodas aro 17" são opcionais por R$ 1.046; de série ele vem com 16" Lucas Henk/R7 Veja a galeria completa Luxo e sofisticação; tela multifuncional de 8" é de fácil manuseio Divulgação Veja a galeria completa Acesso ao porta-malas e câmera de ré localizado no logo VW Lucas Henk/R7 Veja a galeria completa Hatchback da sétima geração possui como pacote opcional o preço de um modelo popular, R$ 27.696 Lucas Henk/R7 Veja a galeria completa Retrovisor com indicador de setas é item opcional no Golf Lucas Henk/R7 Veja a galeria completa Linhas fluidas e contínuas dão aspecto de solidez ao modelo Lucas Henk/R7 Não adianta, de geração a geração, o Volkswagen Golf sempre será um hatchback almejado pela "playboyzada", mesmo que de forma mais tímida do que antigamente. Mas a "Golfera" pode se gabar desse título, pois anda bem, é bonito, é tecnológico, possui pouca desvalorização no mercado e é barat... Opa! Isso não, ele é caro, o que nos faz pensar se compensa gastar R$ 130 mil nele. Não estou falando da versão Comfortline, que parte de R$ 76.590. Mas sim da Highline, com inicial de R$ 99.190 com câmbio tiptronic, ao invés do DSG com dupla embreagem que equipava o modelo importado. Ah, vale lembrar que o hatch agora é nacionalizado, na fábrica de São José dos Pinhais (PR), desde o começo do ano. O Golf nacional foi o primeiro modelo Volkswagen fabricado no Brasil a vir equipado com a nova plataforma modular MQB (Matriz Modular Transversal). Em contra-partida, com a nacionalização, o hatchback perdeu a suspensão interdependente com barra de torção, ao invés do sistema multilink, com braços independentes em cada roda. O motor de entrada agora é o 1.6 MSI flexível natuaralmente aspirado, que rende até 120 cavalos no etanol e torque de 16,8 kgfm a 4 mil rpm, o suficiente para empurrá-lo aos 100 km/h em 11,6 segundos.  Chega a ser paralítico se comparado ao 1.4 TSI BlueMotion Technology com injeção direta de combustível, pertencente à família EA211, com até 150 cv no álcool. Ele não é o líder nas vendas (Fiat Punto), mas está à frente do seu arquirrival Ford Focus. Em março, o Golf vendeu 620 unidades, contra 619 do Focus. No acumulado do primeiro trimestre deste ano, foram 2.755 carros, ante 1.862 emplacamentos do hacth da Ford. Mais por mais Além de ser bonito, o Golf Highline da sétima geração traz de série faróis de neblina, seta integrada aos retrovisores com rebatimento automático, rodas aro 17, freio de estacionamento elétrico com função Auto Hold (aquele que segura o carro em subida), ar-condicionado digital de duas zonas, piloto automático, volante multifuncional com revestimento em couro, sistema multimídia com tela sensível ao toque de 5,8 polegadas, sistema start-stop, controle de estabilidade e sete airbags. O complicado é saber que a Volkswagen dispõe de câmbio manual de seis velocidades para um carro que parte de R$ 93.790. Como opcional, há bancos com revestimento em couro, assim como faróis de xênon, banco do motorista com regulagem elétrica, seleção de perfis de condução (Eco, Normal, Sport e Individual), detector de fadiga do motorista, partida do motor por botão, sistema multimídia com tela de 8 polegadas, teto solar panorâmico e auxiliar de estacionamento (Park Assist 2). Tem mais — controle automático de distância e velocidade com limitador de velocidade (ACC), monitoramento frontal e freio de emergência automático para trânsito, sistema de proteção proativa dos ocupantes, Ajuste elétrico do apoio lombar do banco do motorista, faróis bixenônio com luz de condução diurna em LED, regulagem dinâmica de altura e luz de conversão dinâmica.  Caros, com estes itens fica evidente a abordagem sutil que a Volkswagen faz aos hatchbacks premium, como Audi A3 nacional, BMW Série 1 e Mercedes-Benz Classe A. Sim, pois com todos os opcionais, o Golf custa R$ 130.222, valores próximos a estes carros, que trazem menos tecnologias.  Antagonismo no fôlego  A sétima geração do Golf tornou-se nacional em fevereiro deste ano, e trouxe algumas adaptações, como a suspensão multlink, que cedeu lugar a um conjunto com eixo de torção e o adeus ao câmbio DSG de dupla embreagem. Para o motor, a novidade ficou por conta um simples bloco 1.6 MSI aspirado para a versão de entrada, a Comfortline, que rende até 104 cv com torque máximo de 15,6 kgfm, no etanol. Isto com transmissão manual de cinco velocidades ou automática de seis e função tiptronic.  Isto garante pacata aceleração aos 100 km/h em 10,4 segundos e máxima de 184 km/h. Números antagônicos ao do segundo integrante da linha EA211, ao lado do primogênito Fox Bluemotion, o 1.4 TSI de até 150 cv no etanol que equipa o Golf traz injeção direta de combustível e muita disposição já em 1.500 rpm, com torque de 25,5 kgfm. Disponível nas já citadas opções de trocas de marchas, o novo Golf Highline acelera aos 100 km/h em 8,3 segundos e alcança 209 km/h de velocidade máxima (dados com etanol) com trocas de marcha manualmente. Com a transmissão automática, os números são de 8,6 segundos e de 204 km/h, respectivamente. Ao volante A versão avaliada pelo R7 Carros foi a Highline, pois a ideia era testar a GTI, só que mais uma vez não conseguimos acelerar o modelo mais nervoso por motivos terceiros. Entretanto, quando fui retirar o TSI na fábrica da VW em São Bernardo do Campo, ao mesmo tempo que tive a tristeza de não trazer o GTI, fiquei deslumbrado com a elegância que a versão Highline ostenta, digno de hatch médio premium. Os faróis em bixenônio e as lanternas traseiras em LEDs dão o ar da graça à noite. A posição de dirigir é excelente, tal qual a ergonomia, pois todos os itens do carro estão ao alcance do motorista. O interior evoluiu no acabamento, com aço escovado na versão de entrada e preto brilhante para as topo de linha. O sistema de navegação é fácil de usar, com espelhamento disponível apenas para sistema IOS (Apple). Já o volante é algo a pontuar. Sim, a Volkswagen está de parabéns em ajustar a boa divisão dos botões do computador de bordo e dos que ajustam o rádio, mas, de certa forma, este mesmo acessório se faz presente em modelos de entrada, como o Gol, por exemplo, meio que banalizado. Mas isto é subjetivo, claro. O espaço interno é bom para quem viaja na frente. São 4,25 metros de comprimento, 2,63 m de entre-eixos e 2,02 m de largura e altura de 1,46 m. O peso em ordem de marcha é de 1.279 kg, já o porta-malas encolheu 17 litros em relação a versão anterior, com atuais 330 l. Entretanto, duas pessoas de 1,80 m não conseguirão sentar uma à frente da outra, pois um dos dois ficará desconfortável, já que o espaço traseiro deixa a desejar. Conculsão O Golf TSI é bom, bonito e não barato. Com todos os opcionais, o carro passa dos R$ 130 mil, valor próximos a modelos de marcas premium, como Audi, Mercedes-Benz e BMW. Mas, apesar de serem fabricantes com público alvo mais elitizado, trazem menos opcionais do que o Golf, o que pode ter peso na hora da compra. É uma importante decisão para um cliente que esteja na dúvida entre andar em um Volkswagen com mais opcionais ou num Audi de entrada, por exemplo. Aí varia de perfil para perfil. O motor não decepciona, os 150 cavalos já estão disponíveis em 1.500 rpm. Entretanto, nada que chegue perto dos 220 cv do GTI, que fala grosso quando necessário, seu a partir de R$ 120.690, quase R$ 10 mil a menos do que a versão Highline com todos os opcionais. Por dentro é puro luxo, com ergonomia de sobra, mas pouco espaço para quem for atrás. Termino a matéria enaltecendo que é o melhor Golf já feito, mas também o mais caro... *Colaborou Lucas Henk ITENS DE SÉRIE Sete airbags (dois frontais, dois laterais, dois do tipo cortina e um de joelho para o motorista), direção elétrica, ar-condicionado digital com duas duas zonas, vidros elétricos, alerta de pressão dos pneus, banco traseiro com encosto rebatível, bipartido e descansa braço com porta-copos e acesso ao porta-malas, central multimídia com tela sensível ao toque de 8 polegadas com GPS, assistente de partida em rampa, sensores dianteiros e traseiros. O pacote de segurança oferece controle de tração e estabilidade, distribuição eletrônica de frenagem, sistema Isofix e sistema de frenagem automática pós-colisão, bloqueio eletrônico do diferencial, bancos de couro, DVD player e memória interna de 60 GB, lanternas de LED, volante multifuncional, sensores de chuva e crepuscular e sistema start-stop (que desliga e liga o motor em pequenas paradas) FICHA TÉCNICA
Volkswagen Golf TSI Highline Motor: 1.4 TSI turbo, flexível
Potência: 140 cv (G), 150 cv (E), a 4.500 rpm
Torque: 25,5 kgfm, a 1.500 rpm
Tração: Dianteira
Transmissão: Manual de cinco velocidades ou Automática de seis, com Tiptronic
Peso: 1.279 kg
Dimensões: 4,25 metros de comprimento, 2,63 m de entreeixos e 2,02 m de largura e altura de 1,46 m
Capacidade do tanque de combustível: 50 l
Capacidade do porta-malas: 330 l
Aceleração de 0 a 100 km/h: 8,6
Velocidade máxima: 209 km/h
Preço: A partir de R$ 93.790/ até R$ 130.222 Assine o R7 Play e veja a Record online!

Fonte: R7
Publicado em: 2016-04-28T00:01:01-03:00

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